sábado, 23 de janeiro de 2010

Peace for Haiti

Gente, depois do ocorrido no Haiti, gostaria dedicar um espaço aqui pra eles. Que consigam encontrar paz e força em algum lugar. Que tenham fé pois Deus está do lado deles e que o amor que o mundo está lhe oferecendo nesse momento difícil mostre que a gente ainda tem a capacidade de realmente ser humano! Se estivermos todos lutando juntos o mundo ainda pode dar voltas e partir pra um caminho melhor, com menos perigos...

By: b.h.

Escola!? Aii, que medo...

Sozinha em casa, começo a pensar, como será que vai ser esse novo ano na escola? Um monte de amigos não estarão mais lá. Estarei trocando de seguimento. Um monte de mudanças sei que terão. Vou ficar na escola a tarde toda. Almoçar lá. Se a companhia que estiver comigo for boa, tudo bem. Mas agora, até as turmas mudarão. Como que eu vou saber o que esperar desse novo ano escolar?
Novos amores, talvez? Será que finalmente conseguirei ser a boa aluna que minha mãe sempre sonhou? Sei que tudo será diferente. A escola, é como o mar. Tem seus momentos bons e ruins. Tudo que lá acontece nunca mais será igual, mas de certa forma nos marca. Nós podemos, como numa onda, mergulhar na matéria e sair pelo outro lado da melhor forma possível ou podemos deixar com que a água nos leve, mesmo que isso signifique: levar um caldo. Com tanto que a gente saia da praia, no final do dia, leve, refrescada e sabendo um pouco a mais do que quando a gente chagou, isso é o que importa.
Medo desse novo ano onde eu sei que terei que estudar muito mais. Medo principalmente porque se eu for mal em qualquer bimestre que seja, (e mal significa uma nota menor que 7), eu ficarei sem ipod, laptop e celular!
Apois as compras de material escolar, acho que todas as crianças ficam na ansiedade para as aulas começarem logo. Eu também estava. Até que parei e pensei: mas e se tudo não for exactamente como eu imaginei? E se agora a escola estiver muito pior? Não saber o que esperar de um lugar que a gente frequenta a vida toda é meio estranho. Isso acontece por conta, como já falei antes, da mudança de seguimento, porque sei que muitos dos meus amigos não estarão mais comigo e porque sei que lá iram exigir mais de mim. Será que eu tenho toda essa capacidade?
Se eles acreditam em mim, como que eu posso não acreditar? Porque que quando o assunto vira escola meu estômago começa a se revirar? Escola não deveria ser um bom lugar? Momento de aprendizado? E quem que não gosta de ter novos conhecimentos sobre as coisas? Bom, pensando assim, pode ser que esse ano nem seja tão ruim. Falando como a minha irmã caçula agora: "não vejo a hora das aulas começarem só pra eu usar meu novo material!" Além do que, tem sempre aquelas pessoas que não são nossos amigos pra sair durante as férias, mas que não deixam de ser colegas de escola que nos faz falta, que eu já não vejo a hora de rever!
Saudades eu não sei, mas que definitivamente agora eu estou pronta pro ano que está por vir eu sei que estou. Agora, se eu esperar o pior, talvez nem seja tão ruim assim o que tem por vir e eu sei que eu poderei sempre me surpreender!

By: b.h.

Eu e minha mãe

♥ Minha mãe tá indo trabalhar. Na verdade, trabalhar é tudo que ela faz. Ultimamente seu trabalho tem virado um segundo lar pra ela e aquelas pessoas já fazem parte de sua família. Não sei se ela tem isso mais como uma válvula de escape ou se hoje ela trabalha tudo que não trabalhou quando eu era menor. De qualquer forma eu sinto falta dela.
Ela pode até trabalhar muito, mas boba ela não é. Ela tá até percebendo que tá começando a fazer falta dentro de casa. Já tentou até promover uma coisa chamada "Segunda Legal" como forma de se redimir. Isso seria um momento-família onde nós iríamos, juntas as minhas irmãs, pra algum restaurante, pra praia, pro cinema, ou apenas passar um tempo juntas às segundas-feiras. Sabendo disso você já pode até imaginar quanto tempo durou. No máximo umas 3 segundas-feiras.
Agora ela tenta me carregar junto com dela pro trabalho pra vê se fico mais com ela. Acontece que quando ela tá trabalhando as coisas ficam um pouco diferente, ela começa a se envolver, e o pior é quando começa a me colocar pra trabalhar também. Pronto. Não preciso nem dizer! Ela acha que eu tenho que aprender porque na cabeça dela, daqui a alguns anos, é lá que eu vou trabalhar. Imagina eu no meio de um monte de gente experiente no que faz tentando "ajudar". Claro que boa coisa não é. Dai ela começa a ficar nervosa e a querer tudo perfeito, e ao mesmo tempo que tenta ser um doce comigo, com os outros ela não é. Fora que eu não gosto de ser alugada desta forma. Como ela trabalha com eventos esses dias acabam sendo logo nos fins de semanas, o momento em que eu deveria ter pra sair e descansar.
Ela se esforça pra nos unir, isso é perceptível. Me quer só pra ela, entende? Mas acontece que nessas horas eu prefiro ficar com o meu pai que eu já fico sem vê a semana inteira. Não me importo de ajudá-la uma vez ou outra, mas dai pra ela achar que quando o assunto for festas eu estarei sempre disponível é outra coisa. Não é nem só isso, mas se eu estiver lá com ela uma vez, ela começa a achar que estarei sempre ao seu dispor e já vem me chamando todo dia pra ir com ela pro galpão que tem. Tem vezes que eu preciso ficar em casa e ver TV, ficar no computador, ou até mesmo vir desabafar aqui.
Por exemplo agora, ela acabou de ligar pra cá. Está montando uma festa infantil e eu optei por não ir. Até porque ontem eu já havia ido com ela ao galpão e depois fomos jantar fora. Mas o pique que ela fica é muito corrido nesses eventos. Na maioria das vezes tá sempre nervosa. Acaba que ela chega em casa ainda nesse ritmo, vem pro PC, trabalha um pouco, vemos novela e pronto.
Ela diz que tem semanas que está super livre e que eu que nunca estou em casa, estou sempre com o meu pai, por exemplo. No entanto, eu já fico a semana toda sem -lo, será que é realmente tão ruim assim passar mais de um fim de semana ao lado dele? Ela me quer só pra ela. Mesmo que seja nesse pequeno tempo do dia que está ao meu favor. Mas acontece que ela me deixa aqui em casa porque não gosto de ir a essas festas e se eu não estiver saindo com ninguém por aqui, uma amiga ou algo do tipo, realmente prefiro ir pra casa do meu pai.
Enfim, ela é uma mulher muito ocupada, mas mesmo assim conseguimos nossos momentos. De qualquer forma, ela será sempre a pessoa da onde eu vim, a minha mãe querida. Já disse e informo novamente, não me importo de de vez em quando ajuda-la na empresa, contanto que ela saiba que esse não é meu principal foco, que estou ali apenas pra estar com ela! Sobre tudo, eu a amo e sei que ela também sente o mesmo por mim. Estou ansiosa pra que ela chegue hoje em casa. ♥

By: b.h.
dedico essa postagem a todos os filhos que já se sentiram assim, como segundo plano, mesmo que só por um momento que seja. mas também dedico aos pais muito ocupados e queria dizer que a gente também entende o lado de vocês.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Roupa na sociedade

Roupa, eh uma coisa que todos nos temos. Ela eh necessaria pra sociedade. Se saimos sem podemos ser presos, se saimos com muita somos julgados, se saimos com uma perfeita nem sempre somos elogiados.
Moda, eh algo tao relativo. Por exemplo, o meu criterio de beleza nem sempre sera o mesmo que o seu. No entanto, tem um momento onde todos conseguimos concordar. Porque nao se deve usar uma calca jeans pra um casamento? Porque nao usar um vestido arrumado pra ir passar a tarde na casa de uma amiga? Concordamos que isso ninguem faz. Mas quem que estipulou essas regras? Quem determina o que eu posso ou nao usar?
A propria sociedade foi determinando essas regras, que com o passar do tempo se tornaram leis. Agora, levando em consideracao um lugar como o shopping, vemos de tudo. Tem gente que esta voltando da praia, pessoas saindo com a familia, meninas em primeiros encontros, garotos no cinema, alguem que foi so dar uma passadinha ou ate mesmo alguem em uma festa no boliche, em um restaurante... Diversos eventos podem ser feitos nesse tipo de local. Por isso, ja reparou que quando passamos em um lugar como esse tem gente com tudo qualquer tipo de roupa?
So que se estamos indo pro cinema e passamos por alguem que acabou de voltar da praia, no automatico, discriminamos e falamos mal do vestuario dela. Sera que o ser humano chegou num ponto onde so consegue pensar no proprio umbigo? Sera que nao conseguimos mais pensar no ponto de vista dos outros, que eles tambem estao seguindo a vida deles e que estao tomando rumos diferentes? Ou sera que ainda nao desenvolvemos essa capacidade? Porque que somos nós que estamos sempre certos?

By: b.h.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Será que a insegurança é tamanha?

Era uma vez uma menina que nunca havia se apaixonado loucamente. A menina era novinha, por volta dos 15 anos, adorava festas e sair com as amigas. Ela ficava com um monte de garotos, mas não tinha namorado ainda. Até que um dia ela foi a uma festa e conheceu um menino. Ele era mais velho, bonito, do tipo que todas as garotas queriam ter, e eles trocaram msn e orkut. Semanas depois, conversa vem, conversa vai, eles já tinham começado um rolo... Então uma amiga dela decidiu dar uma festa e convidar ele pra vê se finalmente aconteceria algo mais entre os dois.
A festa foi um sucesso, todo mundo compareceu, menos a confiança de certas pessoas. Ele deixou pra falar com ela apenas no fim da festa, mandava indiretas mas nao tomava atitude. Ela estava super nervosa, ouvia tudo, mas quase não conseguia responder. O parabéns começou e como todos já sabem, essa parte é o fim da festa. Então acabou que os dois voltaram pra casa no zero a zero.
Tempos depois eles voltaram a se falar por msn, mas o clima entre o casal nunca mais voltou a ser o mesmo. Até que por conhecidência, alguns meses depois, eles se encontraram novamente em uma festa. Rolaram trocas de olhares mas nada muito além disso. Ao chegar em casa a menina correu pro computador e lá estava ele, no msn, a espera dela.
Conversaram durante um bom tempo, ele dando um monte de cantadas e ela dando fora. O rapaz a convidou para sair, mas ela tinha acabado de descobrir que ele estava namorando e pôs se a pensar: "Já estava a séculos sem falar com ele, dai agora me vê e fica todo bobo assim. Fora, que eu acabei de ler no orkut que ele tá namorando e mesmo assim tá dando mole pra mim. Po, se ele faz isso com a atual namorada, ele pode muito bem depois fazer isso comigo. O menino já me viu 3 vezes, mas nunca tomou a atitude necessária pra gente ficar. Se eu me entrego mais uma vez a ele e nada acontece posso acabar saindo ferida desta relação?"
Ela pediu opinião de muitos amigos e cada um lhe dizia uma coisa, até que ela pensou; se nao nos arriscar, superando nossos medos, como atingir nossos desejos? Afinal, que mal tem um cineminha inocente? E se o final for feliz, melhor ainda.

By: b.h.

Idade vs Profissão

Era uma vez uma adolescente em uma cidade grande, na metrópole do Rio de Janeiro. Época de ferias, calor de 40 graus, ela tinha acabado de comprar material escolar pra um novo ano na escola. Mas esse não era qualquer um pra ela, era o último ano de escola e era agora ou nunca a hora de decidir sua profissão. Isso a levou a uma pergunta, como pode uma menina de apenas 16 anos escolher a profissão que exerceria pro resto da vida?
Se não temos responsabilidade pra dirigir ainda não temos pra tomar essa decisão. No entanto, hoje em dia as faculdades estão tão genéricas que qualquer decisão tomada pode levar a outra, então como decidir? Começar uma faculdade pra depois trancar não deveria ser nosso primeiro plano, que quando somos levados a tomar certas atitudes acabamos não conseguindo e essa acaba sendo nossa única opção.
Se pensarmos num geral, o mundo esta correndo tão rápido que se escolhermos uma profissão hoje, daqui a alguns anos outras melhores podem surgir. E se eu me formar em uma coisa e com o passar do tempo realizar que eu levei tempo da minha vida estudando e que depois surgiu uma profissão pela qual me identifico melhor? Nós seremos pra sempre eternos estudantes, isso é fato.
Bom, podemos então dizer que com 16 anos nos estamos estudando a nossa profissão e se nao der certo teremos sempre a possibilidade de trancar a faculdade, nos formar em mais de uma, fazer uma pós e mestrado em algo mais expecífico ou ate mesmo esperar pra tomar o vestibular mais tarde. Sempre teremos mais de uma opição, logo, nao vai ser sempre que uma menina de 16 anos vai ter que escolher sua profissão eterna.

By: b.h.
postagem dedicada à paty e à laila